Anualmente, mais de 700 mil pessoas cometem suicídio, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os sinais de alerta são diferentes para cada caso e não devem ser considerados isoladamente. Entretanto, um indivíduo em sofrimento pode apresentar determinados sinais e precisamos estar atentos a eles.
Como identificar atitudes suicidas?
Separamos algumas das atitudes mais comuns, como:
- Aparecimento ou agravamento de problemas de conduta ou manifestações verbais durante pelo menos duas semanas;
- Preocupação com a própria morte ou falta de esperança;
- Expressão de ideias ou de intenções suicidas, como: “vou desaparecer”, “vou deixar vocês em paz” e “queria poder dormir e nunca mais acordar”;
- Isolamento ou outros fatores, como: perda de emprego, luto, crises, discriminação, agressões psicológicas e/ou físicas, sofrimento no trabalho, diminuição ou ausência de autocuidado, conflitos familiares, doenças crônicas, dolorosas e/ou incapacitantes.
O que fazer para ajudar?
- Encontre um momento apropriado e um lugar calmo para falar sobre suicídio com a pessoa e ouça-a sem julgamentos;
- Incentive-a(o) a procurar ajuda de profissionais de saúde e ofereça-se para acompanhá-la(o) a um atendimento;
- Caso perceba que a pessoa está em perigo imediato, não a deixe sozinha. Procure ajuda de profissionais de saúde e entre em contato com alguém que ela confie;
- Se a pessoa vive com você, assegure-se de que ele(a) não tenha acesso a meios para provocar a própria morte, por exemplo, pesticidas, armas de fogo ou medicamentos.